Quando as pessoas dizem que o mundo de obra é um mundo à parte, eu nunca entendi o quão distante e diferente era este outro mundo.
Confesso que até o ano passado, nunca havia entrado em lojas como Amoedo, Leroy, C&C... Quando entramos na Leroy juntos pela primeira vez com o foco no apartamento ficamos completamente perdidos! Até faz a primeira obra, a gente realmente não tem idéia de pra que serve tanto material, ferramenta, qual a diferença de tubos, fios, pós, massas, tintas...
O sentimento se dividia entre fascínio e desespero, 'será que nossa viagem ao mundo da obra vai nos fazer passar a entender todos os setores daquela loja gigantesca?'
Inevitavelmente, a tendência é ir pro que a gente consegue enxergar diferença visual, acabamentos e revestimentos.
Fomos olhar as famosas pastilhas... São tão encantadoras e coloridas, mas... Meu Deus! Tantas cores, formatos, brilhos, preços e materiais, não é possível que sirvam para o mesmo fim de embelezar as paredes das áreas molhadas...
E os pisos e paredes? qual a diferença de porcelanato pra cerâmica? azulejo é só o menor, né? Eu gostaria de tudo branco e fosco, mas dentre milhares de peças, não achei umazinha assim. A propósito, por que para as paredes as peças mais nobres são as menores possíveis e para o piso é exatamente o oposto?
E essas madeiras que são pedra e não madeira? coisa de louco!
Como descobrir o preço disso? é por metro quadrado? ou por peça? ou por caixa? varia! Cada um tem uma regra.
Para aplicar, usa-se rejunte... mas, qual rejunte? ahhhh tem um tipo pra cada material. E várias cores também.
Resolvemos dar uma olhada nas torneiras e cubas pros banheiros. Já tinha decidido que queria usar aquela cuba que fica apoiada na bancada, só não tinha idéia que existiam tantos modelos e tamanhos para isso. Como o Marco (meu primo arquiteto) sugeriu, acho que vamos no modelo tradicional redondo branco mesmo.
Sobre os metais (torneiras) é melhor nem começar a falar porque é mais doido ainda, a variação de preço vai de R$150 à R$3.000 uma peça da mesma marca e com desenho nem tão diferente assim. Como eu já tinha ouvido alguém dizer, a escolha de metais é mais pela tabela de preços do que pela exposição de modelos...
Ufa! Depois de quase enlouquecer, respiramos fundo e lembramos: ainda bem que falta um tempo para chegarmos nessas compras...
domingo, 29 de julho de 2012
sexta-feira, 20 de julho de 2012
O apê é nosso! A-ha! U-hu!
É engraçado como alguma coisa dentro da gente diz quando algo vai dar certo. O sentimento de euforia se mistura com uma serenidade e sabedoria pra fazer exatamente o que tiver que ser feito. Foi assim.
Durante esse processo de levantamento de documentos e pagamento das taxas, saiu a notícia de que a Caixa diminuiu mais um pouco os juros (agora fica entre 7,8% e 8,5% dependendo de ter conta salário, ser servidor, compras de serviços do banco....) e aumentou o prazo de financiamento para 35 anos (uma vida!). Com essas últimas mudanças ficamos tranquilos que o valor final cobriria realmente o que precisávamos e ainda conseguiríamos um valor total um pouquinho maior, que nos deixou com um dinheirinho em mãos para começar a obra. Foi Assim!
Entramos numa conversa com
a imobiliária / proprietária e em paralelo estudo com a Caixa. Além dos juros terem baixado pouco antes, tínhamos esperança de conseguir aumentar um pouquinho o valor da Carta de Crédito reavaliando minha renda. Eu havia acabado de trocar de emprego (tive depósitos extras de 13o, férias, dias compensados) e a avaliação de crédito para autônomos como eu é feita por extratos bancários, contas fixas e cartões de crédito - uma papelada sem fim). O Eduardo, por ser servidor público, teve sua avaliação por contracheques, o que quase não tem variação. A avaliação conjunta das duas rendas que diz qual o valor possível de financiamento, eles estipulam um percentual máximo da renda a ser comprometida com as prestações (varia entre 25 e 30%).
Foram duas difíceis negociações simultâneas, com gerentes da Caixa (aprendam: cada gerente avalia seu rendimento de uma forma, principalmente para autônomos) e com a imobiliária. Semanas em que precisamos ser maestros na negociação (sem medo de perder - apesar da pressão dos corretores) e, ao mesmo tempo, rápidos com a documentação para Caixa e insistentes no contato com os gerentes.
Foram duas difíceis negociações simultâneas, com gerentes da Caixa (aprendam: cada gerente avalia seu rendimento de uma forma, principalmente para autônomos) e com a imobiliária. Semanas em que precisamos ser maestros na negociação (sem medo de perder - apesar da pressão dos corretores) e, ao mesmo tempo, rápidos com a documentação para Caixa e insistentes no contato com os gerentes.
Finalmente conseguimos coincidir os números do valor negociado para compra do apê com o valor de estudo de carta de crédito da Caixa (nada formalizado ainda). Foi o que precisávamos para assinar o compromisso de compra e venda e já dar uma parte do sinal como garantia. Daí em diante fomos correr com as papeladas: documentos nossos, da proprietária, da Caixa, do apartamento, registros... Muita burocracia vencida com a competência e dedicação do Eduardo, que ficou cuidando disso quase em tempo integral. Agora entendemos porque tanta gente chama despachante pra cuidar dessa papelada...
Durante esse processo de levantamento de documentos e pagamento das taxas, saiu a notícia de que a Caixa diminuiu mais um pouco os juros (agora fica entre 7,8% e 8,5% dependendo de ter conta salário, ser servidor, compras de serviços do banco....) e aumentou o prazo de financiamento para 35 anos (uma vida!). Com essas últimas mudanças ficamos tranquilos que o valor final cobriria realmente o que precisávamos e ainda conseguiríamos um valor total um pouquinho maior, que nos deixou com um dinheirinho em mãos para começar a obra. Foi Assim!
A escritura nos casos de imóveis financiados pela Caixa é um contrato contrato de alienação fiduciária - que tem valor de escritura - assinado na própria agencia e depois registrado no Oficio de Registro de Imóveis referente à área do imóvel, no nosso caso, foi o 3o)
Pra completar as coincidências da vida, no dia que assinamos o compromisso de compra, meus primos arquitetos que moram em São Paulo estavam passando o fim de semana no Rio. Já sabíamos que eles nos salvariam no projeto da reforma, só não acreditávamos que já poderíamos ter a visita técnica deles assim, tão rapidamente.
Pra completar as coincidências da vida, no dia que assinamos o compromisso de compra, meus primos arquitetos que moram em São Paulo estavam passando o fim de semana no Rio. Já sabíamos que eles nos salvariam no projeto da reforma, só não acreditávamos que já poderíamos ter a visita técnica deles assim, tão rapidamente.
Nós com os primos arquitetos |
...e minha mãe na janela da nossa sala! |
Como eu disse lá em cima, alguma coisa dentro da gente sabe quando vai dar certo e, quando é pra dar certo, tudo acontece a favor.
A primeira comemoração no NOSSO apartamento in loco. |
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