quinta-feira, 16 de maio de 2013

Montagem dos armários

No meio de dezembro fechamos os armários, fechamos correndo, super na pressão porque entendemos que a empresa que fecharíamos iria nos guiar sobre os pontos de água, luz e gás da cozinha. Acontece que não aconteceu. Acabamos precisando definir os pontos e, nem sei exatamente porque, eles não deram nenhuma sugestão. Ajudaram, sim, no desenho do granito preto da bancada, isso foi essencial, mas não precisava de tanta urgência.

Post com o projeto dos armários: http://nossacasamuitoengracada.blogspot.com/2012/12/armarios-fechados.html

Fato é que fechamos e eles precisavam de 45 dias úteis para entregar, acreditávamos que no final deste prazo já estaríamos com tudo pronto, doce ilusão... Os armários ficaram prontos, foram para o depósito e ainda pagamos multa por deixarmos eles lá mais de um mês....

Depois vieram os dilemas clássicos sobre ordens de etapas. Sinteco antes ou depois dos armários? e pintura na parede? A ordem resolvida foi: raspar o chão, montar os armários, pintar as paredes e passar o verniz por último. Foi boa escolha.

Apesar de parecer que não, um dia (mesmo que demore) as coisas acontecem e os armários, que dizer as madeiras, foram entregues e começaram a tomar forma:


Abaixo as fotos de cada armário, montagem, aberto, fechado:

Esse é o do Eduardo, fica do lado da nossa cama num nicho "roubado" do nosso banheiro, lembram?
Porta de correr (não teria espaço para abrir), de um lado cabideiros com profundidade quase padrão (50cm) e do outro prateleiras menos profundas (30cm) por causa da banheira. Lembram?


Agora o outro do Eduardo, que fica em frente à nossa cama, o armário tem 70cm de largura, mas os maleiros lá em cima vão até o final da parede (2,70):


Agora o meu, lindo, que fica no segundo quarto (vocês devem imaginar que essas portas branquinhas vão ganhar adesivos, cores e o que mais eu conseguir inventar, né?):





Como a vida não é perfeita e, no assunto obra, nada é simples (tipo contratou, montou, tá pronto), estamos com uma listinha de ajustes pra fazer: as portas de espelho do meu armário vieram empenadas, estamos achando as gavetas muito duras, vou precisar de mais uma prateleira na parte de cima dos armários, o nicho do cabideiro para Eduardo colocar ternos ficou muito pequeno e provavelmente vamos precisar limar uma gaveta... E como, no assunto obra, nada é rápido, estamos esperando há 10 dias a visita do supervisor de montagem para propostas de solução desses ajustes. 

Mesmo assim estamos felizes. Ver um projeto virando realidade exatamente do jeito que a gente planejou, centímetro por centímetro, é muito gostoso (sensação que tenho sempre no trabalho, mas nunca tinha experimentado na vida pessoal).


E a cozinha? está esperando a cobertura de teto da área para poder ser montada sem pegar chuva... é... nada é simples!

quinta-feira, 9 de maio de 2013

A histórinha dos nossos tacos


Era uma vez um apartamento velho num prédio antigo e pequeno. Ele encantava porque tinha uma ótima planta em potencial que depois de uma reforma completa poderia ficar incrível ( além de ótima localização, ótimas áreas social e de serviço e valor otimamente negociado). Reforma completa leia-se troca de TUDO, hidráulica, elétrica, quase todas as paredes, menos o chão. Sim, além do apartamento ser encantador, ele tinha piso de taco e até que era bem conservado, se comparado ao restante. 

Ouvimos muito sobre os tacos. Nós, de cara, sentimos aconchego e nos apegamos a ele. Os pais do Eduardo foram contra desde o primeiro momento até hoje, fizeram todo tipo de proposta e argumentação para substituirmos por um piso frio. O primo arquiteto (responsável por todo projeto e acompanhamento à distância da reforma) defendeu veementemente. Minha mãe dizia que era uma preciosidade. Na verdade, nunca cogitamos trocá-lo, mas temíamos que eles fossem condenados quando avaliados por um especialista.

Corredor
quarto casal


Sala vista pela porta de entrada

Começamos a obra, pra piorar, contratamos um empreiteiro porco e descuidado (além de outros defeitos) que sequer protegeu o piso. Pesquisando em blogs de decoração, achei uma indicação de calafate (profissional que cuida de tacos e faz sinteco), o Seu Ibelário. Marcamos com ele, ele deu um orçamento, disse que poderíamos aproveitar quase todos os tacos e os que não conseguíssemos, ele trocava. Ficamos bem mais tranquilos, mas, mesmo assim, sofríamos ao ver o pessoal da obra maltratando tanto nosso piso. 
Foi assim que eles deixaram para fazermos a primeira raspagem:
Sala vista pela área social
Corredor


Sala vista pela porta de entrada
Corredor e bancada cozinha americana

Isso sem falar que para tanta mudança de parede, algumas partes do piso ficaram sem tacos (onde abrimos portas, por exemplo) e é claro que o empreiteiro, que primeiro disse ser fácil comprar, na hora H não conseguiu e sobrou pra gente se virar pra arrumar tacos de reposição. Por sorte tínhamos o Seu Ibelário, que recomendou uma loja só de tacos lá perto da Central do Brasil. Levamos um de exemplo e descobrimos que o nosso é de Peroba do Campo (sim, existem tacos de vários tipos de madeira) e cada taco novo, quer dizer antigo, custou cerca de R$0,70. Os meninos da obra colocaram direitinho, ainda bem. 

Chamamos seu Ibelário pra raspagem. Ele chegou lá com o sobrinho e umas máquinas. 
Abaixo as fotos que tiramos durante o processo. As extremidades ficaram por último porque precisavam de uma máquina menor (pra alcançar os cantos) . Alguns tacos só foram avaliados e substutuidos pelo Seu Ibelário porque tinham marcas que não saíram na raspagem, como queimaduras que pareciam de cigarro.

Corredor
Sala



Nesse exato momento nossa obra esta assim. Com piso totalmente raspado, mas esperando a pintura das paredes e o término dos armários para receber o verniz.
Esse verniz pode ser fosco, semi fosco ou brilho, escolhemos o semi fosco.

Quarto
Corredor

      
Exemplo de tacos com verniz semi fosco

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Vidros - primeira parte

Um dia, voltando do trabalho novo (quase duas horas de trânsito), Dudu me ligou da obra dizendo que estava lá com minha mãe e o pai dele (sabe-se Deus como os dois foram parar lá) e a novidade da vez eram os vidros da sala e basculantes dos banheiros: "estão lindos! Vem ver!!!". Fui.
Cheguei lá, aquela expectativa, olhei por três minutos e, de cara, não gostei dos puxadores, achei pouco pratico, simples e difícil de manusear, tentei não expressar. Olhei melhor e reparei que cabia um dedo entre uma folha de vidro e outra, ou seja, nunca teremos uma sala totalmente vedada. Não podia reclamar, não estive presente nas decisões, nem quis acompanhar a montagem, mas claro que não consegui ficar quieta, os três ficaram estáticos, com olhos arregalhados. Quando vi os basculantes, ok, aparência que esperava, fui mexer pra abrir e fechar e percebi simplesmente que eles não fechavam sozinhos quando soltava a cordinha (imaginem que eles começam a mais de dois metros de altura), ou seja, outro ataque. Eles desistiram de mim. Fomos embora e não voltei mais na obra.

Agora, mais de um mês depois, fui lá ver o andamento da montagem dos armários e já olhei tudo com melhores olhos. Paciência que não vedem completamente, os basculantes podem ser ajustados (talvez baste dar uma lubrificada) e tá tudo muito bonito, sim.

Voltei a ter ânimo até para escrever aqui e aí vão as fotos dos nossos primeiros vidros: