O Eduardo foi o que mais se abalou e, como é ele que está lá, no dia a dia vivendo a obra na pele, acabou incorporando totalmente a missão de desvendar a planta com escala, milímetro por milímetro e assim está até hoje.
Quando eu chego na nossa nova casa, à noite, lá está ele sozinho no escritório improvisado com a planta em A3, uma régua, calculadora e trena.
Já não sei quantas vezes ele colocou e tirou os tijolos, aquecedores, fios e materiais de obra fazendo marcação de onde será o vaso, bancada, pia e box de cada banheiro. É um tal de ir na planta, medir, calcular, ir no espaço, medir, marcar, experimentar os espaços, simular banho, abertura de porta, medir de novo, descobrir um centímetro a mais ou a menos, desenhar no chão.
Quando consigo convencê-lo a ir pra casa descansar, lá vai ele com a planta na mão e a treninha na outra. Às vezes ele tenta me explicar ou perguntar opinião - busco a maior calma e esforço para entender e opinar, mas ele já me passou de longe nos feelings arquitetônicos e acho que não tem mais tanta paciência de regredir na velocidade / raciocínio. Continua sozinho na missão de ler e interpretar a toda poderosa, cheia de mistérios e escalas...
Curti!
ResponderExcluirQue fofo! Tadinho do Eduardo... Mas, pelo contrário, acho que será muito recompensador depois olhar para a casa pronta e sentir orgulho de ter sido fundamental para que tudo estivesse em seu devido lugar!
ResponderExcluir